Será que quando falamos de formação em ambientes de aprendizagem, está intrínseco ao desenvolvimento integral do estudante?
Por Ana Carolina Junqueira Moreira e Daniela Beraguas Tarjino
Segundo a BNCC (2017), a formação e o desenvolvimento humano global apontam para a compreensão da “complexidade e a não linearidade desse desenvolvimento, rompendo com visões reducionistas que privilegiam ou a dimensão intelectual (cognitiva) ou a dimensão afetiva”.
Essa complexidade pode ser melhor compreendida quando buscamos uma visão holística desse aluno que aprende de maneira integral.
De acordo com Relvas, o cérebro reage aos estímulos do ambiente, intensificando conexões e formando circuitos que processam informações e geram a aprendizagem. Sendo assim, o ensino que está para a aprendizagem, deve considerar que o cérebro é moldável aos estímulos do ambiente.
Ambiente que não se resume em um espaço físico apenas, mas que traz em seu significado, conforme dicionário Michaelis: condições físicas, biológicas e químicas que rodeiam os seres vivos; conjunto de condições psicológicas, socioculturais e morais que cercam uma pessoa e podem influenciar seu comportamento; circunstâncias, positivas ou negativas, que envolvem as pessoas.
Será que nós educadores oportunizamos, de fato, estímulos que mobilizem conhecimentos para um desenvolvimento integral, promovendo pensamento, reflexão e ação do aluno?
Estamos refletindo sobre o processo de ensino-aprendizagem ou apenas planejando um ensino
Daniela Beraguas Tarjino
Pedagoga, Especialista em Neurociência e Psicologia Aplicada e autora dos livro: PNLD 2021-Construindo as bases da alfabetização: Evidências Científicas aplicadas ao dia a dia escolar (aprovado pelo MEC) e Dona Rima.Editora Brilho Coletivo-Literatura Infantil.
Ana Carolina Junqueira Moreira
Pedagoga, com especialização em Neurociência e Psicologia Aplicada e Gestão Escolar. Atua na área da educação há 20 anos.
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