Muitos pais têm grande dificuldade em ensinar seus filhos a lidarem com as frustrações. Sim, é necessário que aprendam que não podem ter tudo o quanto desejam, mas não podemos nos esquecer que todo esse desenvolvimento de competências e habilidades é um percurso de uma vida inteira!
Por Luciana Neves
Quando bebês, até os dois anos, é preciso identificar se o choro é por conta de fome, dores, ou a conhecida “birra”. Logo depois, as crianças demonstram mais reações diante dos limites e aos 12 e 13 anos aparecerão as primeiras frustrações amorosas ou em função de desempenhos insuficientes na escola.
As frustrações certamente ocorrerão devido a situações comuns dentro de casa ou na escola. Qualquer negativa por parte dos responsáveis pode desencadear reações frustrantes, que devem ser contornadas com gentileza e firmeza, para o bem da própria criança ou adolescente. O apoio e a presença dos pais nesse momento são fundamentais para amenizar o impacto dessas frustrações e acompanhar os filhos a um outro patamar de desenvolvimento, levando-os a uma maturidade crescente.
Veja as dicas abaixo:
1. ACALME-O.
Busque um lugar tranquilo, desça até a altura de seus olhos e ouça seu filho com atenção. Não misture outros assuntos na situação que se apresenta. Mantenha o tom de voz equilibrado e seja gentil com as palavras. Aumentar o drama e o stress definitivamente não são boas alternativas.
2. OFEREÇA-LHE AJUDA.
Relembre seu filho de que você estará ao lado, sempre que ele precisar. Apresente-se como uma pessoa responsável e madura. Mostre seu compromisso em ajudá-lo e permita que ele relate o fato e sua frustração. Incentive-o a relatar o que está sentindo diante nesse momento. O apoio dos pais é o melhor tipo de ajuda que os filhos podem ter ao longo da vida.
3. APRESENTE NOVAS SOLUÇÕES PARA O PROBLEMA
Leve-o a perceber que sempre é possível se encontrar soluções viáveis para os problemas, através da calma e da confiança em si mesmo. Explore a situação para que mesmo que o fato volte a ocorrer, não é preciso pânico para resolvê-lo.
4. AUXILIE-O NO CONTROLE DAS SUAS EMOÇÕES
Ao conseguir nomear e estabelecer o que está sentindo, a criança dá o primeiro passo no caminho para se resolver a questão. O reconhecimento de suas emoções, como nervosismo, ansiedade, medo e tristeza, mesmo sendo sensações negativas, é de extrema importância para seu autoconhecimento. Reconhecer seus pontos fortes e fracos é muito importante para que aprenda a sair sozinha dos conflitos que o destino lhe reservar mais adiante. Um bom ponto de apoio é orar e pedir a Deus orientação para as questões levantadas, para que reconheçam que Ele está pronto a nos ajudar em horas difíceis. “Deus é nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na hora da angústia.” Salmos 46: 1
5. MOSTRE O CAMINHO COM PEQUENAS AÇÕES DIÁRIAS
É importante dar o exemplo no dia a dia, apresentando as suas sugestões ao conversar com os filhos. É preciso que percebam que elas sejam reais, não somente um discurso. Mostre-se paciente e resolutivo e demonstre aos seus filhos que estas são as posturas adequadas para reconhecer as dificuldades, vencer as frustrações e ser feliz.
Luciana Neves
Instituto Hexis
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