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5 melhores práticas para trabalhar a inclusão em sala de aula

O ambiente escolar deve ser favorável à diversidade, comprometido com o respeito e com as boas práticas que promovem a inclusão em sala de aula. Ao mesmo tempo, deve incentivar o protagonismo dos alunos em sua jornada em busca de conhecimento e a participação no grupo.


Por Raquel Tiburski

Sócia-fundadora do superApp Diário Escola



O ambiente escolar deve ser favorável à diversidade, comprometido com o respeito e com as boas práticas que promovem a inclusão em sala de aula. Pensando nisso, os professores precisam procurar, com certa frequência, recursos e metodologias pedagógicas para trabalhar a inclusão em sala de aula.


Inserir uma pessoa com deficiência nas atividades escolares é muito mais do que preparar exercícios exclusivos. Deve-se incentivar o protagonismo de seu conhecimento e a participação do grupo. A inclusão efetiva acontece quando existe interação e respeito mútuo entre os estudantes.



Inclusão em sala de aula


Embora garantido por lei, integrar os alunos não é uma tarefa simples. Por isso, os educadores precisam procurar capacitação, conhecer novos recursos, técnicas e tecnologias para incrementar a didática em sala de aula.

Por isso, se você procura superar os desafios e propor aulas realmente inclusivas, continue a leitura. Neste blog post, compartilhamos 5 boas práticas para trabalhar a inclusão em sala de aula. Confira!



1. Conheça o perfil dos seus alunos


O primeiro passo para oferecer aulas inclusivas, sem dúvida, é entender que todo ser humano é diferente. Ou seja, todos têm limitações e aptidões a serem trabalhadas ao longo de toda a jornada acadêmica.


Nesse sentido, entender o perfil do estudante com deficiência é essencial. Quais são as limitações? Quanto tempo, em média, esse aluno precisa para fixar um novo aprendizado? Com quais recursos mais se identifica?


Então, quando o educador conhece o perfil do educando, é possível elaborar planos e atividades mais eficientes. Além disso, aumenta a assertividade na hora de incentivar o engajamento e o envolvimento de toda a turma.



2. Tenha intencionalidade


Todas as ações devem ser dotadas de intencionalidade durante os processos de inclusão em sala de aula. Ao conhecer o perfil do estudante, o professor poderá elaborar atividades específicas para tornar mais assertivo e eficiente o processo de desenvolvimento cognitivo e intelectual daquele aluno.


Dessa forma, é possível propor atividades e métodos que associam as particularidades do estudante aos objetivos pedagógicos. Por exemplo, elaborar uma rotina é fundamental para pessoas com autismo. Desse modo, o educador pode criar painéis criativos com um cronograma de atividades para facilitar e otimizar o processo de aprendizagem desse aluno.




3. Pense sobre integração em aulas inclusivas


Segundo o dicionário, integração significa incorporar um indivíduo ou grupo externo em uma comunidade. Ou seja, propor a inclusão em sala de aula é envolver todos os alunos em atividades conjuntas. O que, de fato, promove o respeito e a tolerância.


Ao contrário, propor exercícios exclusivistas para estudantes com deficiência a ponto de isolá-los dos demais colegas é, de fato, segregação. Sobretudo, tal prática limita a capacidade social de toda a turma e prejudica a compreensão da diferença.

Além disso, o isolamento afeta física e emocionalmente o desenvolvimento. Por isso, a inclusão em sala de aula é fundamental para tornar uma pessoa com deficiência parte do grupo.



4. Utilize múltiplos recursos e tecnologias


Trabalhar os conteúdos em diferentes mídias e plataformas é fundamental para um processo de aprendizagem completo e profundo. Com toda a certeza, ferramentas tecnológicas são essenciais para uma sala de aula inclusiva.


Alunos com deficiência desenvolvem melhor suas capacidades quando são expostos a materiais que envolvem seus sentidos.


Dessa forma, sempre que possível, o professor deve usar objetos concretos, capazes de envolver o tato, a visão, o olfato e a audição desses estudantes.

Não se prender a um único tipo de recurso é essencial para esses estudantes, portanto, quanto mais variedade no processo de inclusão em sala de aula, melhor.




5. Crie um ambiente de respeito e cooperação entre os alunos


A palavra-chave para uma sala de aula inclusiva é respeito. Valorizar a diferença é envolver a diversidade em todas as práticas educativas e sociais. Por isso, o professor deve dar máxima atenção à promoção do companheirismo e das boas relações.


Incentive os estudantes a cooperarem uns com os outros. Para isso, proponha dinâmicas e atividades que mostrem aos alunos que, juntos, ficam mais fortes e capazes de superar desafios.


Sobretudo, explique que todos têm limitações e que elas devem ser respeitadas.

Existem diversas maneiras de trabalhar a inclusão em sala de aula. Porém, para que elas sejam efetivas, o educador precisa ser exemplo. Por isso, é preciso desapegar de visões preconceituosas e entender que a educação é um direito de todos.





Por Raquel Tiburski

Sócia-fundadora do superApp Diário Escola



 


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